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POBREZA E FAVELA: a política pública de segurança em Belo Horizonte, Brasil

Prosseguindo com a parceria entre o Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico e a Revista de Direito da Cidade, indicamos mais um artigo de destaque.

Dessa vez, a reflexão é sobre as relações entre a política de segurança pública e a favela, a partir de um interessante estudo de caso realizado pelas pesquisadoras Luana Carola Santos e Claudia Andreá Mayorga.

POBREZA E FAVELA: A POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA EM BELO HORIZONTE, BRASIL

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar e discutir as concepções de segurança, violência e favela que circulam na política pública de segurança na cidade de Belo Horizonte, Brasil. Observa-se que o tema da segurança está muito associado aos estudos das ciências políticas, administração pública e aos estudos estatísticos e aparece fortementearticulado com ideias de homicídio, tráfico de drogas e como questão policial. O objetivo do  presente texto e trabalho foicompreender a associação do tema da segurança com esses imperativos que produzem os processos de criminalização e exclusão da favela, e que a reduzem ao local de violência e miséria. Compreendemos as favelas como espaços políticos e marcados por histórias e memórias. Para realizar a pesquisa trabalhamos com estudo de caso de um centro de prevenção à criminalidade situado na região norte da cidade de Belo Horizonte. A pesquisa tem inspiração da etnopesquisa. Observa-se ao longo do trabalho que a política pública de segurança pública em Belo Horizonte se apresenta como um dispositivo de controles de corpos específicos, como pessoas que moram nas favelas e que a segurança não é um problema do indivíduo, mas sim um problema da organização das cidades, da sociedade, enfim um dilema político.

Palavras-chave: favela, pobreza, segurança pública, psicologia social

Para ler o trabalho completo, acesse o site da Revista de Direito da Cidade.